tag:blogger.com,1999:blog-51568499853733347602024-02-19T23:04:02.584-08:00O CajonO Cajon é um instrumento de percussão.
Na música pop, hoje, é muito usado em substituição a bateria convencional.Guto Borellihttp://www.blogger.com/profile/12238413130807620717noreply@blogger.comBlogger14125tag:blogger.com,1999:blog-5156849985373334760.post-42754408848201154432011-11-04T06:28:00.001-07:002011-11-04T06:28:37.720-07:00Sírio x SUS<div class="MsoNormal"><span style="font-size: 12.0pt;">Diante de uma consternação em escala global acerca do câncer que acometeu o ex-presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, no Brasil as opiniões hoje se dividem entre os que esperam que o político receba o tratamento de acordo com suas posses e os que insistem em sugerir que o ex-presidente trate-se pelo Sistema único de Saúde, o SUS.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 12.0pt;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 12.0pt;">Além de envolver ética, pela razão óbvia de tratar-se de um caso de saúde delicado cujo combate envolve uma grande força de vontade, é impossível ignorar o apelo de quem não se conforma com o atual estado da saúde pública brasileira. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 12.0pt;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 12.0pt;">Especialistas no setor garantem que o tratamento na rede pública, uma vez alcançado pelo cidadão, revela-se satisfatório, com pleno acesso à equipamentos, serviços e medicamentos. O problema é chegar lá. Há um calvário conhecido de todos os que necessitam do serviço público do SUS.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 12.0pt;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 12.0pt;">A fase pré-diagnóstica é crucial no combate à doença, que em alguns casos, como o do ex-presidente, acontece com uma evolução extremamente rápida da moléstia.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 12.0pt;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 12.0pt;">É justamente neste ponto em que o cidadão cai no limbo do serviço. As datas para os exames, biópsias e finalmente o diagnóstico, que irá determinar a forma mais eficaz de tratar a doença, podem não chegar a tempo, ou já encontrar o paciente já com o mal em estágio avançado, dificultando sobremaneira e encarecendo o tratamento, que poderia ser menos dispendioso para o poder público e mais eficiente para o bem-estar do paciente. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 12.0pt;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 12.0pt;">Para os que consideram a sugestão dada para o ex-presidente ofensiva, de mau gosto ou porventura vêem maldade em questionar o porquê de alguém que havia dito que a Saúde pública brasileira é quase de primeiro mundo não se tratar como um cidadão brasileiro sem recursos, a resposta é a oportunidade, encontrada neste caso em particular, de confrontar aquele que exercia o poder com a realidade do País, sem interferência de assessorias e marqueteiros preocupados em capitalizar votos ou com a ‘imagem’.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 12.0pt;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 12.0pt;">Ao ex-presidente, que continue lutando com a garra que o trouxe, desde os tempos do sindicalismo, às mais altas instâncias do poder público. Que tenha uma plena recuperação. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 12.0pt;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 12.0pt;">Aos demais brasileiros padecendo com suas agruras e aflições, que vençam as etapas que os separam de um tratamento digno e ‘quase de primeiro mundo’, com fé e esperança. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div>Guto Borellihttp://www.blogger.com/profile/12238413130807620717noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5156849985373334760.post-81083080329885902202011-11-04T06:27:00.001-07:002011-11-04T06:27:45.511-07:00Rock in Rio?<div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Uma boa parcela daqueles que comentam por aí sobre o rock in Rio, que começa neste final de semana e traz um total de cerca de 170 apresentações musicais em seus espaços, diz respeito a um sem número de artistas que, segundo essa boa parte do público, nada tem a ver com o mote do evento. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A bola da vez são as cantoras baianas Ivete Sangalo e Claudia Leitte. Com o devido cuidado da produção do evento, a fim de evitar o que já aconteceu antes, pelo menos desta vez: tanto uma, como a outra cantora apresenta-se, no festival, ao lado de artista com um público que , por suposição, não é roqueiro e evita o conflito entre os gostos muito variados. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A bem da verdade, o Rock in Rio sempre teve muito menos ‘rock’ do que o nome do festival nos leva a crer. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Na primeira edição, em 1985, para que se abrissem as portas para grupos de rock que jamais haviam cogitado em estar na América do Sul, muito do que era considerado o lixo das gravadoras internacionais desembarcaram por aqui.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Quase ninguém conseguiu entender como, em meio à presença de grandes astros da música do calibre de Queen, e o recém chegado Iron Maiden ao cenário, havia figuras como Al Jarreau, Ivan Lins e alemã Nina Haggen. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Nas edições seguintes, o expediente estava lá, de novo: a segunda edição do evento, talvez a mais ‘roqueira’, trouxe o episódio envolvendo o cantor Lobão, que subiu ao palco após um curto show da banda Sepultura, em plena ebulição no Brasil e no exterior. O resultado foram latas de cerveja sendo arremessadas no cantor, que tinha levado a bateria da Mangueira para uma participação especial.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Carlinhos Brown foi o protagonista do mais conhecido dos atos de rejeição ocorridos no festival. Ávidos para o show do Guns’n’Roses que aconteceria ali mais tarde, os fãs da banda americana não perdoaram o remeleixo do baiano e proporcionaram a maior onda de arremesso da copos de água mineral no cantor. Brown, que na ocasião insistiu em continuar o show, afirmando ser ‘da paz’, acabou interrompendo o show antes do final, perdeu a paciência, xingou todo mundo e foi embora. Em paz.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A lista de artistas que passam ao largo do rock, este ano porém, traz um grupo seleto de artistas que mostram algo mais do que boa produção e aparência. Kathy Perry é um exemplo. Tem bons hits, sem ser extravagante e uma música sóbria, sem ser chata. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">As melhores apostas, porém, virão do Palco Sunset, dedicado a parcerias inusitadas. Por lá, algumas lendas como o Punk Metal All Stars, grupo que será acompanhado pelo grupo brasileiro de thrash metal Korzus e traz na formação integrantes das bandas Dead Kennedys e Suicidal Tendences. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os brazucas devem proporcionar momentos memoráveis com os shows de Mutantes & Tom Zé, o Baile do Simonal e Diogo Nogueira & Davi Moraes, Matanza e BNegão e Erasmo Carlos & Arnaldo Antunes.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Enfim, nem tudo é rock “in Rio”!<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div>Guto Borellihttp://www.blogger.com/profile/12238413130807620717noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5156849985373334760.post-48152109279929600582011-09-06T12:35:00.000-07:002011-09-06T12:35:14.978-07:00A grande marcha!<div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 21px; line-height: 24px;"><b><br />
</b></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Enfim, marchamos contra a corrupção. Neste dia 7 de setembro, não faltarão por aí afora, manifestações populares contra os episódios de corrupção que, não é de hoje e desde sempre, estraçalham as possibilidades de se construir uma sociedade mais justa e equilibrada e causam tanta indignação ao povo brasileiro, que agora parece começar a acordar da letargia.<span> </span><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A manifestação é apartidária, espontânea, mobilizada através de redes sociais, encabeçada por muitos jovens sem o ‘rabo preso’ com o sistema, enfim, tudo da forma que vemos em outros países, por motivos diferentes ao nosso e muito provavelmente, são apavorantes para os políticos, sobretudo, os que aguardam o desfecho do julgamento do episódio do <i>Mensalão.<o:p></o:p></i></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A Câmara dos Deputados, após absolvição da deputada Jaqueline Roriz (PMN/DF) nesta semana, vota o destino do deputado Valdemar Costa Neto (PR/SP). Os prognósticos, porém, na tarde de ontem em matéria veiculada no jornal O Estado de São Paulo, indicam, novamente, um gigantesco rodízio de pizza chegando por aí.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Fica evidente que os deputados, sob o manto do voto secreto, fizeram sua escolha de olho no futuro próximo. Uma espécie de ‘seguro corporativo’, garantindo panos quentes sobre denúncias que, porventura, venham a acontecer amanhã.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A população, por sua vez, deverá dar como resposta um rotundo ‘não’ ao estado de coisas que vigoram hoje. Há, sim, responsabilidade por parte dos eleitores na cadeia de processo onde ocorre a corrupção, uma vez que muitos elegem candidatos sem se preocupar em verificar suas biografias e depois, frequentemente, nem são lembrados por quem, neles, votaram.<span> </span>Mas há muita responsabilidade também dos partidos, ávidos pelos cargos, pelos contratos, pelo poder e a falta de opção em quem votar. Um só político honesto não vai resolver nada contra uma maioria desonesta, imposta através de um sistema eleitoral/partidário. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">As manifestações estão marcadas para ocorrerem por todas as capitais do País, neste dia 7 de setembro, com maior número de eventos acontecendo nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Em Santos, a marcha está programada para percorrer desde a Avenida Vicente de Carvalho concentrando-se na Praça Independência.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Neste mesmo dia em Praia Grande, no entanto, a manifestação trará como mote a segurança pública e fará uma homenagem ao turista morto no calçadão da praia, em junho passado. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Através de uma rede social, um grupo de moradores da Cidade organiza um passeio ciclístico pedindo a paz, que deve sair do Canto do Forte, seguir pela praia até a altura da rua Rui Barbosa, onde ocorreu o crime e uma homenagem a Caio Flores Ghelere será feita, seguindo em seguida para a Praça da Paz, onde se concentra. Os participantes estarão usando peças de roupas brancas e o ato se encerra com um abraço simbólico entre os manifestantes. O coordenador do ato informa que o caráter da manifestação não é excludente, àquele que quiser aderir bastará utilizar uma peça de roupa branca, no dia 7, onde quer que esteja.<br />
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<o:p></o:p></span></div>Guto Borellihttp://www.blogger.com/profile/12238413130807620717noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5156849985373334760.post-17730456284982232102011-08-22T10:30:00.003-07:002011-08-22T10:30:53.999-07:00A vida por um fio<br />
<div class="MsoNormal">Ainda um completo mistério para as relações entre as pessoas, as redes sociais que se multiplicam por aí aprisionam em seus perfis um pouco da existência de cada um de nós. A frenética troca de mensagens, recados, vídeos, músicas, fotos e até, quem diria, textos, nos dão aquela sensação de que isto é o mundo, e a sua realidade. O dia na empresa acaba ao desligar da máquina, o mesmo acontece em casa, quando nos desconectamos para, enfim, irmos ao sono sagrado, às vezes, depois de horas batendo papo na rede.</div><div class="MsoNormal">Uma das conseqüências das quais é necessário ficar de olho tendo em nosso cotidiano todo esse mundo que operamos com as pontas de nossos dedos, é uma certa impaciência que surge quando precisamos dos serviços presentes no mundo do lado de fora dos fios. Vá a um banco no próximo dia 10 e verás o que te aguarda no lado real da vida. Não dá pra deletar a fila! A crítica aqui não é em relação ao atendimento dos bancos, mas como a vida real segue em seu ritmo, o ritmo de cada pessoa, cada um com seu tempo e cada coisa em seu devido tempo. </div><div class="MsoNormal">A sensação que resta, oriunda da discrepância entre o virtual e o real, é a de que estamos ficando ultrapassados. Pior ainda, pode haver uma tendência ao desrespeito alheio, como se operássemos o outro da mesma forma que operamos impunemente os sites de relacionamentos.</div><div class="MsoNormal">É evidente que o passar dos anos torna o ser humano consciente em relação ao tempo de cada realização e por essa razão, a vida fora da rede deva ser encorajada. Os mais jovens não são capazes de perceber o quanto se desperdiça de uma vida ainda precoce tanto em frente a um objeto, que por mais que responda aos nossos comandos, é inanimado, é uma ferramenta.</div><div class="MsoNormal">O bom uso das tecnologias pode ser o passaporte para um futuro mais equilibrado, desde que cada um possa entender os limites e características do mundo virtual, cada vez mais veloz, mais potente, mais avançado, em oposição ao mundo real, com pessoas reais, cada vez mais sem um rumo em meio à velocidade das mudanças que afetam diretamente os relacionamentos entre cada pessoa. </div><div class="MsoNormal"><b>Juventude</b> – Será realizado em setembro, em Praia Grande, a 1ª Conferência da Juventude. Serão debatidas propostas de políticas públicas para juventude da Região. É uma oportunidade para o jovem engajar-se junto ao poder público, trazendo as discussões que interessam para a busca de soluções. Através do blog <i>juventudepg.blogspot.com<a href="http://www.juventudepg.blogspot.com/"></a></i>,<span> </span>os interessados poderão participar com suas propostas e organizar grupos de representação. </div><div class="MsoNormal">Tema de recente palestra ministrada a 120 alunos da Escola Municipal São Francisco de Assis, as redes sociais devem ser tema recorrente entre os jovens e certamente deve ser pautado para discussões durante as conferências em setembro.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div>Guto Borellihttp://www.blogger.com/profile/12238413130807620717noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5156849985373334760.post-28283721420705497682011-08-09T12:50:00.000-07:002011-08-09T12:50:59.838-07:00Um Dia para o Ser Humano<br />
<div class="MsoNormal">Aparentemente, excessos estão sendo cometidos pelos grupos que defendem os direitos das minorias e começam a ser, de certa forma, repudiados pela sociedade. Parece que há uma mensagem no ar: tolerar é salutar, mas o excesso de exposição ainda causa inquietação em muita gente. No final, a própria sociedade acaba se regulando e vai convivendo.</div><div class="MsoNormal">Com vistas a esse fenômeno, é de se admirar que, oportunamente liderados por políticos e lideranças religiosas de plantão, seja aventado criar um dia para o orgulho dos heterossexuais, aumentando o abismo entre grupos que estão cada vez mais distantes entre si.</div><div class="MsoNormal">A última do momento é a invenção do Dia do Orgulho Hétero. Pronto, agora a maioria quer ser minoria, só para ter seu dia de afago, mesmo que não precise disto, mesmo que seja um tremendo absurdo. O projeto de lei, de autoria do vereador Carlos Apolinário (DEM-SP) foi aprovado nesta terça-feira (2) e aguarda sanção do prefeito Gilberto Kassab. Se for sancionado, o que veremos como manifestação a esse dia? Haverá algum tipo de parada? Alguém será aclamado um genuíno representante do heterossexualismo e vai receber uma comenda por isto?<span> </span></div><div class="MsoNormal">Embora seja possível notar algum eventual traço de ranço na iniciativa de certas minorias, os grupos realmente sofrem as consequências da discriminação e alguns necessitam de uma regulamentação que permita o pleno convívio social, como todas as demais minorias que têm por aí se manifestado. É aí que se nota uma diferença em relação aos que propõem a tal data numa atitude que aparenta ser um tanto quanto reacionária. A motivação das minorias é sentida na pele deles no cotidiano, enquanto os ”normais” respondem esperneando ao ver seu espaço ameaçado.</div><div class="MsoNormal">Neste contexto, é absurdo supor que uma eventual causa heterossexual venha a necessitar de amparo e resguardo legislativo. Assim como no caso das manifestações em prol da homossexualidade, tal medida já começa também a ganhar ares de excesso. </div><div class="MsoNormal">Com isso, os ânimos acabam por não se arrefecer e, cada vez mais, podem ocorrer manifestações de ambos os lados com desdobramentos chegando à violência das agressões registradas em jornais afora contra todo aquele que não é igual.</div><div class="MsoNormal">O que se espera de um representante de nossa sociedade é, acima de tudo, a capacidade de agir e decidir com bom senso, mesmo reservando divergências idealistas ou moralistas. Que procure agregar os conjuntos que formam a nossa sociedade e tragam propostas de melhor convivência entre os cidadãos que, com diferentes aparências, preferências e grupos distintos, estão sujeitos aos mesmos problemas comuns a qualquer cidadão brasileiro. </div><div class="MsoNormal">Espera-se que, acima deste ou daquele, um dia se ouça falar da vontade em criar o Dia do Ser Humano, tão esquecido sob toneladas de rótulos, valores equivocados e diferenças.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">P.S. : este texto foi escrito no dia 03 de agosto de 2011. Hoje, 09 de agosto, seis dias depois, a notíca é que os vereadores pedem ao prefeito Kassab o veto a tal legislatura. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div>Guto Borellihttp://www.blogger.com/profile/12238413130807620717noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5156849985373334760.post-84206757714962014532011-07-26T13:13:00.000-07:002011-07-26T13:13:02.930-07:00Um tiro no pé<div class="MsoNormal">A indústria fonográfica tem acumulado perdas em sua arrecadação desde a digitalização do fonograma, cujo marco histórico foi o surgimento do CD, o disco compacto que veio em substituição ao antigo LP de vinil. </div><div class="MsoNormal"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>As gravadoras e editoras, no mercado, atuavam como uma represa, contendo para si as obras que serão publicadas, realizando a interação comercial entre mercado e consumidor, contratando artistas e, muito justamente, obtendo seus dividendos.</div><div class="MsoNormal"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Mas a pirataria de obras audiovisuais têm posto em cheque o natural avanço tecnológico, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>DVDs e CDs, com títulos tão recentes quanto os últimos lançamentos, encontram-se disponíveis em qualquer esquina dos centros comerciais. </div><div class="MsoNormal"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Dois fatores podem ser apontados como causadores: um é sócio-cultural, cujo assunto requer uma abordagem mais complexa, pois se trata de uma questão comportamental. O outro diz respeito ao formato digital. Foi aí que a coisa se degringolou e é este o ponto que interessa aqui. </div><div class="MsoNormal"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O fato é que, digitalizado o fonograma (gravação de uma peça musical), o formato eleito pela indústria funcionou como o primeiro fio de água que atravessa e rompe as paredes de uma represa. </div><div class="MsoNormal"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Antes da digitalização quem quisesse possuir uma obra era obrigado a fazê-lo de forma física, quer seja adquirindo a obra editada ou, no máximo, copiando em fita cassete. Mas era necessário que se possuísse o objeto que continha o fonograma: discos ou fitas. Hoje em dia, traduzidos em algoritmos (linguagem por meio da qual a informação digital é armazenada), os fonogramas encontram-se espalhados pela rede de <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>computadores e são multiplicados em I-Pods e celurares afora. </div><div class="MsoNormal"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Há muito trabalho por parte das editoras em tentar resguardar direitos, porém a tarefa é inglória por não haver o menor controle sobre onde se armazenam e por onde ocorre o fluxo das informações digitalizadas. E, além do mais, como é possível represar a água que já passou?</div><div class="MsoNormal"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O cenário acaba voltando-se contra as gravadoras e editoras que buscam soluções mas parecem não saber o rumo certo. E o fato é que ninguém sabe. A indústria fonográfica, tal como conhecemos e permaneceu sem grandes mudanças durante todo o século passado, pode se afirmar que já não existe mais.</div><div class="MsoNormal"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A digitalização do fonograma é, para as gravadoras, um tiro no pé que desnuda um império responsável pelo movimento de bilhões de dólares e se articula em busca de plataformas mais acessíveis, não ao consumidor diretamente, mas ao seu poder de consumo, distribuindo conteúdo através de aplicativos e downloads em pacotes de celulares. </div><div class="MsoNormal"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Quanto aos artistas, esses acabam sendo bem menos lesados do que se imagina. É muito raro encontrar aquele que realmente lucra com a venda comercial dos CDs ou DVDs e isso nunca teve nada a ver com vendagens, e sim com contratos.</div><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;">Uma outra parte dentre o grupo de artistas, uma imensa maioria, vive à margem desta indústria e não sofre os efeitos nocivos da pirataria. Continuarão sobrevivendo de seus shows e das pequenas vendas do seu material.<br style="mso-special-character: line-break;" /> <!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br style="mso-special-character: line-break;" /> <!--[endif]--></span>Guto Borellihttp://www.blogger.com/profile/12238413130807620717noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5156849985373334760.post-32248380567109612322009-09-14T15:17:00.000-07:002009-09-14T16:00:30.527-07:00Quincy Jones: Michael Jackson não tinha tanto talentoProdutor dos três primeiros álbuns solo do cantor Michael Jackson, o americano Quincy Jones com 76 anos de idade afirmou hoje, 14/09/2009 em entrevista no jornal El País na Espanha onde participa de uma mesa redonda com Youssou n'Dour, que Jackson “não tinha tanto talento assim”.<br />Existe, sem dúvida, um fundo de verdade na afirmação do produtor, mas não tira o mérito do cantor.<br />Vamos ao exercício mental de tentar entender o universo em que ambos atuam:<br />Quincy Jones traz em seu currículo a impressionante marca de 27 prêmios Grammy arrebanhados ao longo de sua carreira como produtor. Jones faz um comparativo de Michael com outros astros com quem trabalhou, gente graúda diga-se de passagem, Louis Armstrong, Billie Holliday, Aretha Franklin, Nat King Cole, um tal de Frank Sinatra e, segundo Quincy Jones, o maior talento musical que produziu: Ray Charles.<br />Na verdade o páreo para Michael Jackson não é mole, mas Michael possui outro tipo de talento que vai muito além da simples musicalidade, sua concepção artística descambava em um álbum, de certa forma sempre meio temático, o que levava a um show decorrente muito bem contextualizado.<br />Acho, pessoalmente, que como artista certas lacunas criadas na carreira do cantor por força das etapas de produção era algo com o qual Michael não podia lidar, para se ter uma idéia, um trabalho com o nível de elaboração que Jackson demandava leva alguns anos desde o primeiro ato de concepção/produção para ser concluído.<br />Aliás tal situação é bem inerente no meio artístico, hiatos criativos existem e neste momento é gerada uma grande ansiedade com a qual o artista deve saber lidar sob pena de refletir negativamente na carreira.<br />De qualquer forma, Quincy Jones não diz categoricamente que Michael era ruim, afinal como compositor gerou as matérias-primas que viraram clássicos na mão do produtor.<br />É pra isso que existem Michael Jacksons e Quincy Jones' por aí, ao ouvir uma música de sua banda favorita saiba que existe um integrante a mais operando a sonoridade do grupo.<br />A polêmica está criada e é você quem deve formar a opinião.<br />Honestamente, você gosta das músicas do cantor? Ótimo é o que importa, afinal Armstrong, Aretha, Holliday, Cole, Sinatra (mas quem é esse cara?) e Charles deram sua contribuição para o cenário musical. Suas obras estão aí, mas a fila do cancioneiro pop tem que andar.<br />Nos últimos vinte e cinco anos a fila andou em Moonwalker, qual será o passo de agora em diante?<br /><br />p.s. desculpem a brincadeira quem for fã do Frank Sinatra, era mesmo irresistível...Guto Borellihttp://www.blogger.com/profile/12238413130807620717noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5156849985373334760.post-45245092982625142912009-07-02T10:07:00.000-07:002009-07-02T10:25:57.511-07:00Mano é dez!Do ano de 2004 pra cá o técnico Mano Menezes tem colecionado um retrospecto, no mínimo, bastante promissor. A conquista pelo Corinthians da Copa do Brasil ontem contra o time do Internacional lá no Beira-Rio é, neste momento, a cereja do bolo dele.<br /><br />Ao contrário do que aparenta, Mano não é tranqüilo. Demonstra ser extremamente aguerrido, um tanto explosivo, principalmente dentro de campo onde frequentemente é expulso, sobretudo em decisões. Mas o time, mesmo sem sua presença no banco, reflete sua disciplina tática.<br />O Corinthians não apresentava essa regularidade técnica em campo provavelmente desde a época do Parreira em 2002, quando também sagrou-se campeão, pela segunda vez, da Copa do Brasil.<br /><br />O Campeonato Brasileiro conquistado pelo Timão em 2005, apesar da dupla Tevez e Nilmar, foi muito mais oriundo das falcatruas envolvendo bolsas de aposta (aquele caso do juiz Edílson) do que de bom futebol.<br />Mano construiu o time do Corinthians a partir da defesa e meio-campo, durante o campeonato da Série B do ano passado. Só então, com a defesa bem postada, as atenções chegaram ao ataque do time. Foi como uma casa que se constrói do alicerce ao acabamento.<br /><br />Do ano de 2004 pra cá, o retrospecto de Mano traz os seguintes resultados:<br /><br />-com o inexpressivo time do XV de Novembro de Campo Bom, em 2004, alcançou um espetacular terceiro lugar na Copa do Brasil daquele ano;<br /><br />-com o Grêmio faturou a série B do Brasileirão e dois títulos gaúchos consecutivos em 2006 e 2007, chegou ao terceiro lugar no brasileiro de 2006 e ao vice-campeonato da Libertadores em 2007;<br /><br />-com o Corinthians, vice da Copa do Brasil, campeão da Série B do brasilerão em 2008, o Paulistão de 2009 invicto e finalmente a Copa do Brasil, contra o Inter, que já ta virando, meio que, freguês dele.<br /><br />São dez resultados expressivos em uma carreira ainda iniciando.<br />É claro que ainda falta no currículo do treinador o Brasileirão série A e o sonho de consumo do corinthiano, a Copa Libertadores.<br /><br />Mas as peças desse xadrez foram dispostas a partir da conquista de ontem.<br />O futuro do Corinthians no próximo ano e meio propicia ao treinador a oportunidade de seguir em busca destes resultados que coroariam de vez condição de treinador top.<br />Mano é dez. Mas seu desafio é ser onze, doze...Guto Borellihttp://www.blogger.com/profile/12238413130807620717noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5156849985373334760.post-69326271032460977242009-07-01T16:37:00.000-07:002009-07-01T16:39:41.839-07:00Será que cai?Sarney vai sair de cena. Talvez renuncie à presidência do Senado, talvez (pouco provável) se licencie do cargo.<br />É isso.<br />É esse o filme que já vimos e vamos ver de novo.<br />Não será cassado. Manterá seus direitos políticos e quem sabe ainda volta reeleito (será que o povo llláááá no Amapá vai discernir na hora do voto?).<br />Estamos no incrível Brasa! O Brasilzão! No Brasil hoje é assim.<br />Nos bastidores costuram-se neste momento a seguinte situação: o Presidente Lula antecipou em duas horas seu retorno da Líbia (!) e deve chegar por volta das 21 horas desta quarta, 01/07 em Brasília.<br />Sarney optou, aparentemente, pela renúncia, mas estamos no Brasa!<br />Lula não quer abrir mão de Sarney na presidência do Senado, então nosso oligarca espera do Presidente o seguinte: sem apoio o senador aguarda que Lula lhe faça um apelo à sua permanência no cargo, para então voltar atrás na decisão e jogar nas costas do Presidente a tarefa do angariar apoio para o senador.<br />No Blog do Josias, na Folha tem mais detalhes sobre essa costura bem armada que vamos receber guela abaixo.<br />E as últimas de Brasília, segundo o Jornal Nacional: o PT, que hoje havia sugerido o afastamento do cargo ao senador Sarney, agora voltou atrás, ou seja, a costura está neste momento sendo tramada. Teremos uma madrugada quente. Boa noite, talvez.<br /><br />Não tem saco para discutir política?<br />Os políticos tem de sobra! Cuidado.Guto Borellihttp://www.blogger.com/profile/12238413130807620717noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5156849985373334760.post-49773179354354197852009-05-14T06:28:00.000-07:002009-05-16T10:36:31.953-07:00Porque não censuraram João Ubaldo em Portugal e por que censuramos o livro sobre Robertão aqui no Brasa!O grupo Auchan, dono da rede de supermercados Jumbo sediada em Portugal, anunciou pela segunda vez em dez anos a suspensão da venda do livro A Casa dos Budas Ditosos, do escritor brasileiro João Ubaldo Ribeiro, com a alegação de que a obra é pornográfica. Simplesmente.<br /><br />Em primeiro lugar não li o livro, portanto, não posso aferir o devido teor de sacanagem do mesmo, mas, quem o leu afirma que tudo está em contexto com a história e que o livro não versa só sobre isso, enfim...<br /><br />O que a primeira vista aparenta um ato de censura, seguramente, não é.<br /><br />Como entende o articulista João Pereira Coutinho, jornalista português que também escreve na Folha de SP, o ato de suspender a venda do livro, por parte da empresa, é “ridículo, provinciano e analfabeto, mas, paradoxalmente, é um ato de liberdade”.<br /><br />Ora vamos aos fatos: quem resolveu suspender a venda do produto foi a empresa privada que o comercializa, simplesmente retirando de suas prateleiras.<br />Nada contra, por mais absurda e preconceituosa que seja a decisão de escolher a mercadoria que se vende, é direito legítimo.<br /><br />Em Portugal este livro continua disponível em qualquer outro ponto de venda porque a suspensão da venda é unilateral e reservada a uma única empresa que de maneira alguma determina parâmetros culturais ou sequer tem envergadura no sentido de impor restrições a temas abordados em peças culturais sendo, portanto, o único a perder com o ato.<br /><br />Já no Brasil, o Brasa!, permitimos que o livro escrito por Paulo César Araújo com a biografia de Roberto Carlos seja, por decisão judicial, recolhido das prateleiras das livrarias de todo país!<br /><br />Claro que a notícia é pra lá de velha, mas observemos as diferenças entre o “arcaico” Portugal e o “modernoso” Brasil: lá se pode comprar e ler a pornografia de João Ubaldo, desde que longe do Jumbo, um reduto de compras familiar, já, aqui quem é fã do “Rei”, mas fã mesmo, como o autor da biografia Paulo César, fica privado da obra de uma vida inteira de jornalismo dedicada a coberturas da carreira do cantor, materiais exclusivos coletados ao longo da vida do Robertão.<br /><br />Na prática sofremos uma censura a um material jornalístico que no Brasil não ocorria desde os tempos da ditadura.Guto Borellihttp://www.blogger.com/profile/12238413130807620717noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5156849985373334760.post-24229939226376670762009-04-30T08:09:00.000-07:002009-05-05T18:40:18.113-07:00De Pelé a NeymarNa copa de 70 no México tiveram duas jogadas que revelaram toda genialidade do Pelé, mas que não se converteram em gols: uma delas foi aquele drible de corpo, e de vaca, no goleiro uruguaio Mazurkiewicz e outra, aquela bola que ele chutou do meio-campo e que passou à esquerda do goleiro Viktor, da Tchecoslováquia no estádio Jalisco. Também pode-se citar a cabeçada para o chão que o inglês Gordon Banks defendeu, mas apesar da visão do craque brasileiro, nesta jogada o personagem foi mesmo o goleiro britânico que protagonizou uma defesa tida como impossível.<br /><br />A marca do craque está em ambas as jogadas, e até mesmo na da cabeçada: o craque sabe onde está em campo, sabe onde está o adversário marcador e para onde este vai, sabe onde está o gol e o goleiro e a sua capacidade é fechar esta conta mais rápido que todos e, em vantagem de tempo, decidir o que fazer com a bola. A cabeça é o terceiro pé, como afirmou certa vez Neném Prancha.<br /><br />Essa pequena vantagem de fração de segundo é fator que, dentro do âmbito esportivo, significa uma enorme diferença, senão, vejam o que disse certa vez com relação à Fórmula 1, um piloto que me foge à lembrança, quando questionado sobre largar bem, sair na frente: “não fico olhando para a luz verde esperando que se acenda, mas sim para a vermelha esperando que se apague”.<br /><br />Esse é o tipo de pensamento que faz um craque, mas não basta só isso, a questão é manter essa concentração dentro do ambiente competitivo em meio às cobranças da torcida e do técnico e mesmo ante às suas próprias expectativas.<br /><br />Neymar, a promessa santista, tem envergadura de craque e aparenta ser bem conduzido em seus passos na carreira por seu pai, que também se chama Neymar e também foi jogador. Não há dúvida que estamos diante de um atleta que irá ocupar um lugar de destaque no meio futebolístico, mas sua provação hoje parece ser acostumar-se ao burburinho que uma estrela de sua magnitude pode causar em torno de si para que seu raciocínio e sua percepção do jogo prevaleçam.<br /><br />O jogador passa por seu batismo de fogo, e que fogo vai enfrentar.<br />Sabemos que o Corinthians já era favorito antes do primeiro jogo e, com o resultado de 3 x 1 para o timão então, parece uma tarefa dantesca para o Santos reverter a situação.<br /><br />Com as recentes más apresentações de Kleber Pereira e equívocos atribuídos ao comando de Vagner Mancini, entre outras coisas, por ter escalado time reserva contra o CSA na Vila num jogo cuja derrota do peixe teria perturbado psicologicamente seus jogadores, parece que vai ficar mais difícil, nesta final, vermos a estrela de Neymar brilhar plenamente.<br /><br />Contudo, o futuro de um craque deve ser construído com cautela, é preciso saber entender o momento pelo qual passa seu time, assim como o clube, de maneira geral e aguardar que o menino acumule experiência.<br /><br />Neymar está no caminho, tem seu talento mas ainda não despontou, não foi possível ainda notar nele aquele raciocínio rápido que diferencia o craque do jogador, o que os torcedores do peixe devem muito ansiar que aconteça, pois neste quesito ninguém jamais conheceu tão intimamente o maior de todos, portanto sabem o que esperar de um verdadeiro craque.<br /><br />Que o santista não se iluda, o time precisa se reforçar e no brasileirão o buraco é mais embaixo. Sem boas atuações do time fica difícil, ainda mais para um garoto, vencer as ansiedades e brilhar de fato.Guto Borellihttp://www.blogger.com/profile/12238413130807620717noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5156849985373334760.post-24783761533147215392009-04-28T11:06:00.000-07:002009-04-28T11:21:18.166-07:00A volta do boêmioDe volta ao blog, depois de muito tempo sem escrever, confesso: coisas da internet ainda me custam a uma imediata adesão.<br />Depois de criado este blog, por conta de um trabalho de faculdade, havia deixado de lado por uma simples razão: não era leitor de blogues e sabe por que? Me parecia um território livre demais para se levar a sério.<br />Mas parece que o segredo, como tudo na vida, é separar o joio do trigo e hoje deleito-me ao ácido sabor de articulistas que de hoje em diante, aqui e ali, serão citado em textos oportunos.<br />Feliz de retomar esse canal, com boa disposição para falar sobre música, política e futebol e todos os seus desdobramentos no nosso cotidiano, espero estabelecer aqui um espaço para um saudável debate sobre os assuntos aqui postados.<br />É isso.Guto Borellihttp://www.blogger.com/profile/12238413130807620717noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5156849985373334760.post-23015731800773668922008-03-15T06:22:00.000-07:002009-04-30T08:21:30.058-07:00Vacina anti-piratariaLembra do LP? O bolachão de vinil?<br />No tempo deste objeto o disco pirata tinha uma conotação bem diferente do que se conhece hoje, principalmente pra quem, como eu, curtia hard rock & afins.<br /><br />Pesadelo da indústria fonográfica mundial, o disco pirata dos dias atuais nada são além de grosseira cópia de um original, as vezes sem nem o encarte. Que ingenuidade a minha...encarte!<br />Pois justamente, os discos piratas eram a glória dos rockeiros.<br /><br />E se você acha politicamente incorreto, vamos lá: os piratas eram, geralmente, gravações de concertos de nomes como Black Sabbath, Kiss, Led Zeppelin, Deep Purple e tantos outros quanto lembrarmos, gravações de faixas raras, às vezes com surpreendente qualidade, na maioria das vezes, registros precários, mas valia muito a pena possuí-los.<br /><br />Exibiam um trabalho artístico tão elaborado quanto o material oficial das gravadoras e é aí que mora a jogada: não é barato produzir LP e ainda por cima geravam mitos acerca dos artistas.<br />Portanto, para os piratas da época o mercado exigia um diferencial artístico sobre o material oficial disponível, já que não haveria vantagem pelo preço, levando os produtores desse mercado negro a lançar os mais diversos títulos que acabaram se notabilizando e alcançando tanto destaque quanto os álbuns oficiais.<br />Led Zeppelin , Live in Knebworth, 1977 discos I e II, último show do Led, só um pequeno exemplo.<br /><br />Os atuais saqueadores do meio artístico não precisam se preocupar em conhecer a obra de quem irão usurpar. Não precisarão ir atrás dos artistas em seus shows a fim de obter um precário registro único de um concerto perdido num fim-de-semana qualquer.<br />Vamos escolher quem vende mais pois a vantagem é o preço, até isso é banal.<br />Este trabalho hoje cabe aos verdadeiros interessados nos artistas: seus fãs que agora gravam e postam em mp3 as novas raridades, show do Police no Brasil, Do Led em Londres, do Iron e Dream Theater também no Brasil e por aí vai.<br /><br />A vacina? O Próprio vinil.<br />Querem alguns saudosos a volta do bolachão e o argumento é justamente a impossibilidade de se piratear este material na forma como vem sendo feita com cd's e dvd's.<br />É isso?Guto Borellihttp://www.blogger.com/profile/12238413130807620717noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5156849985373334760.post-13381645512362930532008-03-15T06:18:00.000-07:002009-04-30T11:16:53.605-07:00Os jornalistas perderam seu poder com o advento da Internet?Pergunta do jornalista Armando Pereira, prof. do On-line na Unisanta.<br /><br />Acredito que a internet possui uma característica de interface que permite troca de arquivos em âmbito pessoal e por isso se torna um instrumento de comunicação também inter-pessoal.<br /><br />As milhares de possibilidades abertas pela interação de tantos usuários dá a idéia de um poderoso veículo de comunicação, mas devido às tais relações inter-pessoais chovem home pages, blogs, portais, enfim pulverizando informações no espaço cybernético, mas a questão é quem é acessado e porque, quem realmente aparece.<br /><br />A briga é de cachorro grande, quem é visto tem por trás de si grandes marcas ou corporações que investem pesado em seu marketing.<br /><br />Portanto não dá pra imaginar perda de poder pelos dos jornalistas por causa da internet, esta apenas mais um meio de se comunicar.Guto Borellihttp://www.blogger.com/profile/12238413130807620717noreply@blogger.com2